quinta-feira, 6 de setembro de 2012

FANFIC Novo Começo - Capítulo 4


Capítulo 4 - Primeiro caso 

Ao começar a música (Heat of the moment) , Dean arrancou com o carro e cantarolou sem parar, batucava o volante como se estivesse tocando uma bateria, e ele estava muito animado. Mas percebi que Sam estava olhando para seu irmão com uma cara estranha, como se estivesse emocionado, mas ao mesmo tempo com raiva por Dean estar feliz. No mesmo instante eles trocaram olhares e Dean abaixou a música e logo se redimiu:


– Desculpa Sammy, eu tinha esquecido que...

– Esquece Dean! Tudo parece brincadeira pra você, sabia que te perder não é fácil? Muito menos mais de CEM vezes no mesmo dia.

Logo a conversa sessou. Dean dirigia em silêncio, quanto Sam, encostou-se na janela no carro . Eu preferi não me meter, já que percebi que era um assunto de família e que não era nada bom, como eu não queria quebrar o silêncio e estragar tudo, preferi tirar um cochilo, já que eu estava muito cansado e precisava dormir para enfrentar o que estaria por vir.

Acordei com alguém me sacudindo, e gritando.
– Acorda bela adormecida! – Percebi que era Dean – Já chegamos. Você dormiu a viajem toda.
– Onde estamos? – Perguntei meio sonolento.
– Estamos em Denver, Colorado. – Respondeu ele – Sam andou pesquisando e pelo tipo de assassinato acreditamos que não seja demônios, e sim um fantasma.
– Ah! Fantasma... Topei com um esses dias. – Falei ironicamente.
– Engraçadinho! Me esqueci que você é calouro. – Disse Dean, rindo – Vamos para o hotel ver o que Sammy descobriu que te explico tudo no caminho.
Dean me explicou que fantasmas não são assim tão agradáveis. Que surgem após mortes violentas ou trágicas, ou até mesmo quando a pessoa morre com assuntos pendentes. Me contou também como se proteger e acabar com eles.
Entramos no nosso quarto e Sam estava pesquisando em seu Laptop. Percebi pela imagem que se tratava de um edifício.
– Que lugar é este? – Perguntei olhando para o laptop.
– Edifício Evland. – Respondeu Sam – Pertenceu a Marllow Evland, filho único, sem esposa nem filhos, morreu em 1972 vítima um ataque cardíaco... Hoje pertence a Albert Cliffen.
– Mas o que tem ele? – Questionei.
– Há duas semanas houve duas mortes no edifício, as vítimas foram encontradas mortas vítimas de “AVC”, mas a família disse que eles nunca tiveram problemas de saúde como esse.
– E onde fica este edifício? – Perguntou Dean.
– Rua Brodway, 546.
– Cancele essa noite no Hotel Sammy, pois já sabemos por onde começar. – Disse Dean já pegando a chave do Impala.
Andamos por cerca de 20 minutos até chegarmos ao edifício. Logo que entramos, fomos atendidos por uma recepcionista.
– Olá, em que posso ajuda-los? – Perguntou ela.
– Oi, eu sou Michael Miller, esse é Dylan – Disse Sam apontando para Dean – e este é Andrew. Estamos procurando um quarto por alguns dias.
– Quarto pra três pessoas?
– Sim. – Respondeu Sam.
– Bem, vejamos... – Disse ela enquanto percorria seu dedo em uma lista – Aqui! Ainda tenho um quarto pra vocês. Me acompanhe até o caixa por favor?!
– Claro! – Então Sam seguiu a recepcionista enquanto eu e Dean ficamos esperando na recepção.
– Esse lugar me dá calafrio, - Disse Dean - e há algo de estranho, não é?
– Bem, pra mim parece um hotel normal.
– É o que vamos descobrir essa noite.

– Hey! – Chamou Sam – Vamos subir.
Subimos as escadas e chegamos ao quarto, por ser um edifício antigo até que tudo estava em bom estado. Larguei minha mochila em cima da cama e fui procurar algo para beber. Dean e Sam estavam arrumando alguns equipamentos.
Eu não tinha o que fazer, então deixei os dois arrumando suas coisas e dei uma saidinha para conhecer o edifício, como eu ia dar só uma volta, não achei necessário avisa-los. O Edifício tinha sete andares, e nós estávamos no quinto. Decidi subir até o ultimo andar pra ver como era a vista lá de cima. Comecei subir as escadas, quando estava atravessando o corredor do sexto andar para pegar a outra escada, me assustei com uma mulher com roupas um pouco sujas limpando o chão logo atrás de mim. Continuei andando, mas então parei pra pensar, “como eu não tinha visto àquela mulher quando passei por lá?”, na hora me deu um calafrio, percebi que meu corpo estava gelado, o que pensei que fosse por causa do susto, mas aí percebi que o ambiente também estava frio.
Dean havia me dito que quando os fantasmas aparecem a temperatura diminui, quando me lembrei disso a ficha caiu, àquela mulher que eu vi é um fantasma. Eu já estava quase no sétimo andar, mas eu tinha que voltar ao meu quarto, então fui descendo lentamente as escadas, quando cheguei no sexto andar novamente, eu espiei para ver se ela ainda estava lá, felizmente ela havia sumido. Não pensei duas vezes, desci correndo até o meu quarto. Quando entrei eu fechei a porta com força, então Sam e Dean voltaram sua atenção em mim.
– O que aconteceu garoto? – Perguntou Dean – Parece que viu um fantasma!
– La em cima, no sexto andar! – Foi o que consegui dizer, pois tive que parar pra respirar.
– Sam! Vamos. E Matt, você vem com a gente.
– Ok.
Subimos até o sexto andar, Sam estava armado e Dean tinha em suas mãos um aparelho que ficava fazendo um barulho estranho.
– Que aparelho é esse? – Perguntei.
– EMF, com isso conseguimos detectar a presença dos fantasmas. Mas agora parece que está tudo normal, só um pouco alterado, mas deve ser a fiação antiga.
– Vamos voltar ao quarto, - Disse Sam – e você Matt, tem que nos contar o que viu aqui antes.
Chegamos ao quarto, sentamos na mesa e contei-lhes tudo o que eu conseguia me lembrar do acontecimento lá no sexto andar. Contei-lhes sobre a mulher que eu vi, detalhei tudo o que pude me lembrar dela.
– Só isso que aconteceu? – Perguntou Dean – Ela não te fez nada?
– Foi só isso, passei pelo corredor e quando me dei por conta ela estava lá limpando o chão, então continuei subindo as escadas, foi aí que percebi o que ela era.
– Acho que sei quem é. – Exclamou Sam – Eu andei pesquisando um pouco sobre este edifício antes de virmos pra cá e achei algumas notícias de que houve um incidente com uma empregada que causou sua morte, isso foi em 1969.
– Então continue a pesquisa, pois eu vou sair pra investigar.
Dean saiu, e eu e Sam ficamos lá sentados enquanto ele me contava algumas histórias das suas caçadas. Ficamos a tarde inteira no hotel, Sam me ensinou a usar algumas armas, como desmontá-las, como carrega-las e me ensinou algumas outras coisas.
Era em torno das sete horas da noite e Dean chegou.
– Onde você esteve Dean? – Pediu Sam.
– Trabalhando, onde mais eu poderia estar? – Respondeu ele em tom sarcástico.
Sam ajuntou um cartão que Dean deixou cair do bolso.
– “Bar do Lory”? – Disse Sam com o cartão na mão.
– Qual é Sam, só uma cervejinha.
A conversa acabou por aí. À noite comemos pizza. Quando era onze horas, fui dormir. Sam e Dean foram logo depois.
Na manhã seguinte levantei e Sam estava sentado à mesa mexendo em seu Laptop.
– Cadê o Dean? – Perguntei.
– Foi à Delegacia ver o que descobre do assassinato e depois vai ver se consegue mais informações sobre esse fantasma.
Comi um sanduiche que estava pronto em cima da mesa, e fiquei sentado olhando pela janela.
– E então Matt, como anda o treinamento?
– Bem, quando posso sempre tento meditar pra conseguir controla-lo. E por falar nisso, você sabe onde Cass está?
– Não, quando ele não aparece é por que está resolvendo seus problemas.
– Sam, você se importa se eu der uma saída? Vou dar uma volta pela cidade e relaxar um pouco.
– Não sei se é seguro deixar você sair sozinho. – Disse Sam com uma cara de dúvida – Mas também não posso te impedir de sair.
– Não se preocupe, tomarei cuidado.
– Ok.
Me teletransportei até uma praça que eu havia avistado minutos antes de eu ter visto o fantasma. Ela era calma, poucas pessoas, um lugar bom para passar a tarde com a família, o que por um lado me deixava triste, pois eu não tinha mais família.
Fiquei sentado observando as pessoas, mas alguma coisa estava me incomodando, uma sensação ruim, então fui seguindo meu instinto, andei umas cinco quadras até chegar em frente à uma casa um pouco antiga. “É daí que vem essa sensação”, deduzi. Me aproximei da casa e tentei ver o que tinha lá dentro, mas foi em vão, pois não tinha nada aberto e as cortinas estavam fechadas.
Eu não podia simplesmente ir embora e deixar isso de lado, foi aí que tive a ideia de entrar lá. Confesso que eu não estava nada afim de entrar, mas era necessário. Fechei meus olhos e quando abri eu estava dentro da casa, não senti a presença de ninguém, então andei pelos cômodos. Subi as escadas e enquanto eu passava por um quarto com a porta aberta, me deparei com um grande símbolo desenhado no chão. Não era só isso, havia também uma urna dourada ao lado de uma mesa com uns objetos estranhos em cima dela, e um grande livro velho e antigo. Cheguei perto pra ver do que se tratava, mas quando me aproximei, ouvi um barulho de porta se abrindo.
Tentei voltar para o nosso quarto, onde Sam estava, mas eu estava muito descontrolado, não conseguia me concentrar por causa do desespero, então me escondi dentro de uma porta, do que parecia ser um guarda roupa.
Um jovem, que aparentava ter uns 20 anos entrou no quarto, pegou o livro, e de pé em frente à mesa, começou a pronunciar umas palavras estranhas, então dentro do circulo apareceu uma pessoa, ou melhor, um fantasma. O Jovem disse mais alguma coisa na linguagem do livro e então o fantasma desapareceu. Após isso, ele saiu do quarto, o que me deixou aliviado e pude voltar para o hotel.

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