domingo, 9 de setembro de 2012

FANFIC -"Novo começo" - Capítulo 5


Capítulo 5 - Primeiro caso "parte 2"

– Matt?! Onde você esteve? – Perguntou Sam.
– Andando por aí, mas... Cadê o Dean?
– Aqui! – Gritou Dean de dentro do banheiro.
Dean saiu do banheiro e se juntou a nós.
– E então, descobriu alguma coisa? – Perguntei.
– Nada que possa nos ajudar. – Disse Dean – Mas houve mais uma morte essa manhã.
– E o que descobriu? – Perguntou Sam.
– Fantasmas, – Dean respondeu – mas não descobri muita coisa.
– Preciso contar uma coisa. – A atenção dos dois voltou-se para mim - Hoje quando eu estava no parque, tive uma sensação ruim... – Contei a eles o que eu havia visto – ...E quando ele saiu do quarto eu consegui voltar.
Sam e Dean se olharam com uma cara de “é óbvio que é isso”. Mas eu não sabia do que se tratava. Então Sam pegou um livro, folhou algumas páginas e exclamou:
– Aqui! – Sam virou o livro pra mim e apontou para um símbolo – Por acaso não era esse símbolo que estava desenhado lá?
– Sim! Esse mesmo.
– Precisamos ir, e logo. – Disse Sam – E Matt, você vem junto, precisa nos mostrar onde é esse lugar.
Enquanto íamos até nosso destino, Sam me explicou o que era aquele símbolo, se tratava do “grande pentagrama”, que é usado para convocar fantasmas e também para controlá-los.
Enfim, chegamos em frente a casa. Estava tudo em silêncio, Dean conseguiu destrancar a porta, então entramos e eu os levei até o quarto onde estava o símbolo e todas aquelas outras coisas. Subimos com cuidado, sem fazer barulho algum, pois não sabíamos se ainda tinha alguém em casa. Estávamos indo em direção ao quarto quando de repente ouvimos uma voz vinda de dentro.
Dean olhou pelo canto da porta para ver o que estava acontecendo lá dentro, então, senti um calafrio, nesse instante um fantasma apareceu e me jogou contra a parede. Percebi que aconteceu o mesmo com Sam, logo após desmaiei.
Acordei amarrado em uma cadeira junto a Sam e Dean. Percebi que havia um homem desmaiado em cima da cama. Estávamos sozinhos dentro de uma sala vazia, tentei me soltar, mas não consegui, então dei uns empurrões no Sam para acordá-lo.
– Sam? Tá acordado? – Perguntei.
– Ai! Minha cabeça! – Disse Sam – você está bem Matt?
– Sim, estou.
– Dean? Você está bem?
– Ele ainda está desmaiado. – Respondi.
– Matt, será que você consegue se livrar dessas cordas?
– Acho que sim, Sam, vou tentar.
Me concentrei o máximo que pude então apareci em frente à cadeira que eu estava sentado, peguei minha espada e cortei as cordas que estavam nos prendendo, e Sam deu uns tapas na cara de Dean, que logo acordou.
– O que aconteceu? – Quis saber Dean.
– Não tenho certeza, mas acho que foi algum fantasma. – Respondeu Sam.
– Foi sim, eu pude ver ele antes dele me arremessar, - Afirmei – e o fantasma que eu vi foi o mesmo que eu vi no corredor do hotel.
– Então está confirmado o que suspeitávamos. - Disse Dean – Ela foi invocada por alguém, mas ainda não sabemos o motivo.
– E este homem? – Quis saber Dean.
– Não sabemos. – Respondeu Sam – Ele já estava aqui quando acordamos e parece estar inconsciente.
Dean deu alguns tapas no rosto do homem, mas não aconteceu nada, ele ainda estava inconsciente, Dean verificou se ele ainda estava vivo, e sim, estava respirando.
– Precisamos acabar logo com isso. – Falou Dean.
Saímos do quarto que estávamos e começamos a caminhar pela casa, até que avistamos o quarto onde estava acontecendo o ritual. Nos dirigimos até ele e quando chegamos mais perto ouvimos de novo a voz que vinha de lá dentro.
– Dean! – Exclamou Sam – Isso não é nada bom, conheço essas palavras. Ele está invocando um demônio.
– O que? Um demônio? – Disse Dean em um tom de surpresa – Precisamos impedi-lo.
Entramos no quarto de surpresa o que deixou o jovem assustado.
– Não vamos deixar você acabar o ritual seu filho da mãe. – Gritou Dean.
Ele soltou uma leve risada e disse:
– Tarde demais.
– Tarde de mais por quê? – Pediu Sam.
– Pois já estou aqui. – Disse uma voz atrás de nós. E lá estava o homem que estava inconsciente na cama.
– Droga! – Disse Dean já sacando a faca que ele havia usado para matar o demônio em minha casa na primeira vez que nos encontramos.
– Os famosos irmãos Winchester. - Disse o demônio – Que prazer tê-los aqui. Ah! E é bom ver você também, Matthew Collins.
– O prazer é todo nosso! – Falou Dean já pulando pra cima do demônio.
Não foi preciso muito esforço para o demônio nos arremessar contra a parede e nos manter presos. Tentei me soltar, mas não adiantava, era como aquela vez no galpão, só que dessa vez minha mãe provavelmente não viria nos ajudar.
O demônio se dirigiu até o jovem que tinha o invocado.
– Ótimo trabalho, - Disse o demônio – onde está a mercadoria?
– Aqui - Falou o Jovem levantando a urna que estava ao lado da mesa.
– Muito bem, deixe-me ver. – Então o demônio pegou a urna e a abriu.
Quando a urna foi aberta, eu não consegui deixar meus olhos abertos, pois a luz que emanava de lá era muito forte e brilhante, e percebi que ela continha uma imensa energia. Alguns instantes depois a luz cessou, levei algum tempo para poder enxergar direito, mas quando consegui, vi o jovem imóvel, caído ao chão.
– O que você fez com ele? – Gritou Dean, preso à parede.
– Dei-lhe a chance de rever seus pais, - Disse o demônio, demonstrando um sorriso sarcástico. – Pelo menos foi isso que ele me pediu: “quero ver meus pais novamente”.
– Seu filho da mãe!
– E agora? O que posso fazer com vocês? – Falou o demônio – Matá-los... ou talvez torturá-los, ou ... alguma ideia?
– Que tal isso! – Exclamou Cass, surgindo de repente atrás do demônio, pondo a mão em sua cabeça e mandando-o direto para o inferno antes mesmo de ele conseguir processar o que estava acontecendo.
– Puxa Cass! – resmungou Dean caindo ao chão, junto comigo e Sam – Tinha que aparecer só agora?
– Desculpe. Estava resolvendo alguns problemas.
– Claro Cass, nós entendemos! – Disse Sam dirigindo-se a Dean.
– Cass, como você nos achou? – Perguntou Dean.
– Eu estava observando alguns demônios e acabei vindo parar aqui.
– Observando? – Indagou Sam – Mas por quê?
– Vamos voltar para a casa do Bobby que contarei tudo. Mas antes disso vamos destruir o altar e esses objetos, e levar a urna conosco. Pode fazer isso Matt?
– Clar... – Quase respondi, pois num piscar de olhos os três haviam sumido.
Fiz o máximo que pude para que não sobrasse nada do altar, então peguei a urna e me teletransportei à casa do Bobby.
Ao chegar, todos estavam reunidos na sala. Levei a urna até a escrivaninha onde Bobby realizava suas pesquisas e me juntei a eles.
– E então Cass, o que tem pra nos dizer? – Quis saber.
CONTINUA ...


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